sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mídia Social e a Campanha Eleitoral 2010

Havia a expectativa de que as mídias sociais seriam as vedetes dessa campanha diante das restrições atuais das campanhas políticas. No entanto, o case de sucesso da equipe do Obama nas eleições americanas não se replicou no território virtual nacional. De fato, não houve engajamento, premissa básica para qualquer ação bem sucedida nas redes sociais.

As campanhas presidenciais, mostraram que, apesar dos brasileiros serem os que mais tempo ficam conectados na Internet, fazendo frente a todos os outros usuários do planeta, a falta de um "lastro" das campanhas, ou seja, a falta de autenticidade combinada com uma estampa maqueada de "verdade", não foi suficiente para convencer a massa de usuários das redes sociais que tem nos canais como twitter, facebook, blogs, orkut e tantos outros o poder de escolher o que "comprar" e "vender". Esqueceram-se de que para engajar a massa, a campanha tem que ter lastro, tem que ter a chancela das comunidades.

Não basta ter um canal no Youtube ou postar textos formatados de releases para a imprensa para se fazer uma campanha na mídia social que seja eficiente e com eficácia no alcance dos resultados pretendidos. Os canais sociais são movidos pela transparência e pelo lastro de credibilidade e autenticidade das campanhas.

Por Luciano Ishi Porto
Consultor de Marketing

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